Levantamento com usuários de alta renda revela os doces mais desejados por quem busca experiências únicas nesta Páscoa
Enquanto ovos de Páscoa tradicionais continuam a movimentar o mercado nesta época do ano, uma parcela mais seleta do público investe em opções de chocolates considerados verdadeiras joias da confeitaria. Um levantamento realizado pelo site de relacionamentos MeuPatrocínio — plataforma cujos usuários têm uma renda média mensal superior a R$ 90 mil — revelou quais são os chocolates mais luxuosos e desejados por esse grupo de consumidores que valoriza sofisticação, exclusividade e, claro, sabor.
A pesquisa revelou uma seleção de marcas internacionais renomadas que transformam o simples ato de degustar chocolate em uma experiência de alto padrão. São produtos que podem ultrapassar milhares de dólares, feitos com ingredientes raros, processos artesanais e até ouro comestível.
Entre os destaques está o La Madeline au Truffe, da Knipschildt Chocolatier, nos Estados Unidos. Feita à mão, essa trufa é recheada com uma trufa negra francesa e coberta com chocolate belga de altíssima qualidade. Uma libra (aproximadamente 450 gramas) do doce chega a custar US$ 2.600, consolidando seu lugar como um dos chocolates mais caros do mundo.
Outra criação da mesma marca, The Luxury Chocolate by La Madeline au Truffe, também figura entre os queridinhos da elite. Essa versão especial mescla trufas frescas com chocolate fino e pode ser adquirida por cerca de US$ 250 por unidade.
A renomada chocolataria italiana Amedei também aparece na lista com o Chuao, uma barra de chocolate feita com grãos raríssimos de cacau venezuelano. O sabor distinto e os ingredientes de altíssima qualidade fazem do Chuao uma das variedades mais caras do mercado, com uma barra chegando a US$ 1.000.
Fechando a seleção de desejos está o Gold Chocolate, da suíça DeLafée, que combina chocolate premium com folhas de ouro comestível de 24 quilates. Luxo puro: cada barra pode alcançar o valor de US$ 1.500.
Para os entrevistados, mais do que o sabor, o que importa é o simbolismo por trás do presente. “Não é sobre o valor do presente, mas sobre o sentimento de exclusividade que ele carrega. Gosto de ver quem está ao meu lado aproveitando algo único, algo que ela sabe que não é para qualquer um. Esses gestos, com certeza, tornam a relação mais intensa, mais interessante e, claro, mais prazerosa”, afirmou Marcus Fonseca, 45 anos, um dos participantes do levantamento.
Os dados e depoimentos do levantamento reforçam a tendência de valorização do inusitado, do raro e do exclusivo, especialmente entre consumidores de alta renda, que buscam, mesmo em datas comerciais como a Páscoa, formas de diferenciar suas experiências e relacionamentos por meio do consumo de alto padrão.