Estudo global aponta tendências como treinamento, retenção de talentos e digitalização, destacando o impacto da Inteligência Artificial na gestão de desempenho
A gestão de desempenho das empresas está cada vez mais pautada pelo equilíbrio entre tecnologia e o fator humano. Essa é uma das principais conclusões da pesquisa “Tendências e Desafios para Gestão de Desempenho 2024/2025“, conduzida pela Qulture.Rocks, empresa referência em soluções para Recursos Humanos. O estudo ouviu cerca de 1.200 empresas de 14 países e mapeou as prioridades e desafios para o setor em 2025.
Entre os temas mais relevantes, o treinamento e desenvolvimento despontam como prioridade para 25% das empresas, seguido por atração e retenção de talentos (24,4%). O fortalecimento da cultura organizacional e a saúde mental dos colaboradores também foram apontados como aspectos essenciais para a gestão de desempenho no próximo ano.
“Os dados evidenciam como as organizações estão cada vez mais focadas em equilibrar aspectos humanos e tecnológicos na gestão de desempenho. Temas como treinamento, retenção de talentos e fortalecimento da cultura organizacional mostram que as empresas reconhecem a importância de investir nas pessoas para alcançar resultados sustentáveis. Ao mesmo tempo, a atenção à saúde mental e à digitalização reflete a busca por ambientes de trabalho mais saudáveis e eficientes. Esses resultados nos convidam a refletir sobre como a gestão de desempenho pode ser uma ferramenta essencial para impulsionar essas prioridades, promovendo uma transformação profunda nas organizações”, analisa Francisco Homem de Mello, fundador da Qulture.Rocks.
A influência da Inteligência Artificial (IA) na gestão de pessoas também foi evidenciada na pesquisa: 43,6% das empresas já utilizam IA em seus processos. “A Qulture foi a primeira empresa brasileira a usar IA generativa em aplicações de gestão de pessoas. Fomos muito rápidos no mercado com um assistente que ajuda líderes a interpretar melhor as avaliações de desempenho recebidas por suas equipes. Esses números mostram o potencial crescente da IA no gerenciamento de pessoas”, destaca Francisco.
Outro ponto abordado no estudo foi o engajamento dos colaboradores e a comunicação interna, com foco no alinhamento de valores e práticas, mencionado como prioridade por 36,6% das empresas. Já o reconhecimento e valorização dos profissionais foi citado por 28,5%, reforçando a necessidade de construir culturas organizacionais mais alinhadas e inclusivas.
O levantamento também identificou os formatos mais utilizados para avaliações de desempenho. Atualmente, 34,7% das empresas adotam plataformas automatizadas, enquanto 21,9% utilizam feedback informal. Em relação aos Planos de Desenvolvimento Individual (PDIs), 28% das empresas já implementaram essa estratégia em 2024.
As metas organizacionais continuam sendo um desafio para muitas empresas. Em 2024, 40,3% delas realizaram ciclos de metas, mas dificuldades na implementação e no uso de Metas e OKRs persistem. Os desafios mais citados incluem falta de clareza ou treinamento para estruturar OKRs (32,2%), baixa adesão dos colaboradores para acompanhamento das metas (25,1%) e dificuldade em desdobrar OKRs em metas individuais e de equipes (24,8%).
“Para além dos números, nosso estudo convida as organizações a refletirem sobre como transformar esses dados em estratégias mais eficientes e inovadoras. O estudo funciona como um guia essencial para empresas que desejam antecipar as transformações do mercado, destacando práticas consolidadas e oportunidades de inovação”, finaliza Francisco.