Ecossistema de negócios de impacto do Grupo Heineken avança em circularidade, agricultura regenerativa, energia limpa e crescimento de marcas conscientes
O Heineken Spin, ecossistema de negócios de impacto do Grupo HEINEKEN, celebra seu primeiro ano de operação acumulando um faturamento superior a R$ 256 milhões. Lançado no Brasil com um investimento inicial de R$ 150 milhões, o programa consolidou sua atuação em quatro frentes estratégicas: agricultura regenerativa, circularidade, marcas de impacto e energia renovável. Os resultados obtidos em apenas doze meses indicam que, além de propósito, o Spin também entrega rentabilidade e escala.
Entre os marcos, destaca-se a produção quadruplicada das marcas Praya, Mamba Water e Baer-Mate, que saltaram de 10 mil para mais de 60 mil pontos de venda em apenas um ano. A Better Drinks, adquirida pelo Grupo HEINEKEN, atua como hub de inovação por trás dessas marcas, que personificam o novo perfil de consumo voltado a saúde, sustentabilidade e autenticidade. Para o segundo semestre de 2025, a expectativa é iniciar vendas no Nordeste e lançar dois novos rótulos não alcoólicos, reforçando a aposta da companhia no segmento “beyond beer”.
“O objetivo não é crescer a qualquer custo, mas sim com responsabilidade, incentivando todo o setor a encarar os desafios ambientais com mais seriedade. Os resultados deste primeiro ano mostram que sustentabilidade é também sinônimo de competitividade e peça-chave de uma estratégia de negócios sólida”, afirma Rafael Rizzi, diretor de HEINEKEN Spin.
Plantando limão para colher água: regeneração em larga escala
No eixo da agricultura regenerativa, a HEINEKEN plantou 200 mil mudas nativas da Mata Atlântica em 142 hectares na cidade de Itu (SP). Em parceria com a Rizoma Agro, a área será integrada a um sistema agroflorestal com cultivo de limão, promovendo a infiltração da água da chuva, a regeneração do solo e a segurança hídrica de uma das principais cervejarias do grupo no país. Quando em plena operação, o projeto deve restaurar mais de 800 hectares e gerar 120 empregos diretos.
Com perspectiva de economia de R$ 53 milhões em 20 anos devido à redução de emissões de carbono, a iniciativa ainda projeta R$ 37 milhões em receita até 2030, apenas com as atividades agrícolas regenerativas.
Vidro reciclado vira ativo estratégico
No pilar de circularidade, o Spin já inaugurou três hubs de reciclagem de vidro em Pernambuco, Bahia e Espírito Santo, em parceria com a Ambipar. Juntas, essas estruturas processaram o equivalente a 9,13 milhões de long necks, com a colaboração de 43 cooperativas. Um novo hub será implantado em Alagoas até o final de 2025, com capacidade para captar o equivalente a 1 milhão de long necks por mês.
Além da reciclagem, o grupo comercializa resíduos industriais de suas cervejarias desde 2020 – como álcool, levedura, malte, vidro, garrafeiras e madeira – reforçando a sustentabilidade como valor e modelo de negócio.
Energia renovável como modelo replicável
Outra frente de destaque é o programa de energia renovável, que já soma 45 mil contratos assinados em parceria com Ultragaz e Raízen Power. Desde 2021, a iniciativa proporcionou R$ 23 milhões em economia para bares, restaurantes e residências, com reduções de até 15% nas contas de luz.
Além disso, o parque eólico do grupo, localizado no Ceará e incorporado ao Spin em 2024, evitou a emissão de 40 mil toneladas de carbono e gera R$ 6 milhões em economia anual para a empresa.
Transformação com escala e propósito
“Nosso papel é antecipar tendências, testar modelos sustentáveis e acelerar soluções que possam ser ampliadas para todo o Grupo HEINEKEN. De forma geral, este primeiro ano mostrou que é possível transformar o setor a partir do Brasil, combinando escala e propósito – e isso é só o começo”, afirma Rizzi.