Novo levantamento realizado pela Arker, marca do ecossistema Neogrid, mostra um crescimento de 15% nos investimentos comerciais em 2024
A Neogrid, ecossistema especializado em inteligência de dados para a gestão da cadeia de consumo, apresenta o novo estudo Panorama das Verbas Comerciais 2024, que analisa a evolução dos investimentos comerciais e suas influências no desempenho dos mercados varejista e da indústria. O monitoramento, mapeado e lançado pela Arker, marca do ecossistema Neogrid e líder em gestão e controle de verbas comerciais, foi feito a partir da análise de R$ 4,1 bilhões da plataforma e identificou as principais alocações de recursos e estratégias que impulsionam os melhores resultados.
Os dados revelam um crescimento de 15% nos investimentos comerciais em 2024, com destaque para a priorização das mecânicas de volume sell-out (venda para o consumidor final) e sell-in (venda para o canal de distribuição, como varejistas ou distribuidores), enquanto houve uma redução nas alocações de preço e trade. Essas tendências sugerem um movimento das empresas para ampliar a eficiência das verbas de forma a equilibrar promoções e margem de lucro.
“Observamos que essas regiões estão sob forte pressão por volume, o que exige das companhias uma abordagem mais precisa na alocação das verbas comerciais”, afirma Marcelo Alves, Head de Data Science & Insights da Neogrid. “Com a concorrência acirrada e a necessidade de otimizar investimentos, é fundamental utilizar dados e inteligência de mercado para garantir que os recursos sejam direcionados de forma eficiente e maximizem o retorno.”
Sudeste tem maior alocações de verbas no país; nordeste cresceu no período
O Panorama Arker/Neogrid também analisou a distribuição das verbas comerciais por região do Brasil. Em 2024, o sudeste continuou a liderar os investimentos, concentrando 52% das verbas comerciais – o estado de São Paulo encabeça a lista, com uma fatia de 32%, seguido por Rio de Janeiro (10,6%) e Minas Gerais (7,6%).
O estudo aponta que a região nordeste apresentou um crescimento expressivo, que chegou a 27% da alocação total. De acordo com Alves, essa expansão foi impulsionada pela melhora do PIB regional – 3,8% vs. 3,5% da média nacional. “As empresas que direcionaram investimentos para esse ponto estratégico registraram um crescimento mais sólido e sustentável, com um retorno superior sobre o investimento”, acrescenta o executivo.
O que as empresas que ganharam Market Share em 2024 fizeram de diferente
A pesquisa destaca o que as empresas que ganharam market share fizeram de diferente das outras:
Além de maior alocação de verbas na região Nordeste, área que apresentou maior crescimento do PIB em 2024. Empresas com crescimento em market share alocaram 30% da verba no Nordeste contra 27% da média nacional, além disso investiram menos no sudeste (47%) comparado com a média nacional (52%).
Reforçaram investimentos em preço, trade e sell-in, diferentemente da média geral, que alocou maior proporção de verba em volume Sell-out vide gráfico a seguir.
Por fim, priorizaram canais diretos, como key accounts (23% contra 20%) e cash & carry (22% vs21%) (atacado de autosserviço). Menor foco em distribuidores sendo 19% a média nacional e 14% as empresas com maior ganho de market share.
