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Nestlé amplia práticas de agricultura regenerativa para a cadeia de cereais

Projeto em oito fazendas de GO e PR já registra redução de mais de 20% da pegada de carbono nas culturas de aveia, trigo e milho

A Nestlé Brasil deu um novo passo em sua agenda de sustentabilidade no campo ao expandir o uso de práticas de agricultura regenerativa para além de suas principais cadeias — cacau, leite e café. O projeto foi implementado em oito fazendas parceiras dedicadas à produção de aveia, trigo e milho, abrangendo 1.980 hectares nos estados de Goiás e do Paraná. Os primeiros resultados mostram uma redução de mais de 20% na pegada de carbono das culturas.

Durante os três primeiros anos, os produtores participantes recebem suporte técnico da Agrobiota para a implementação das práticas regenerativas, além de subsídio financeiro da Nestlé para a compra de insumos, como mix de cobertura e bioinsumos.

“A ideia do projeto é criar unidades demonstrativas em parte das propriedades, para que os produtores visualizem os benefícios e possam ampliar a adoção das práticas em toda a área, como já estamos observando”, afirma João Roque Araújo, coordenador agrícola para a cadeia de cereais na Nestlé.

Entre as ações adotadas estão o incremento da rotação de culturas, a inclusão de plantas de cobertura, o uso de fertilizantes nitrogenados estabilizados e bioinsumos, além do manejo integrado de pragas e doenças, com foco na redução de defensivos. “Com quase dois anos de projeto a área com adoção de plantas de cobertura mais que dobrou, com um incremento na diversidade das culturas em rotação chegando a quatro culturas no intervalo de três anos em uma mesma área. Essas práticas fortalecem o sistema produtivo, promovendo a saúde do solo e ampliando a biodiversidade”, destaca João.

Para o monitoramento, foram utilizadas duas ferramentas. A Farm Assessment Tool (FAT), desenvolvida pela Nestlé globalmente, avalia o nível de adoção da agricultura regenerativa nas fazendas. Já a Cool Farm Tool (CFT), empregada para mensuração da pegada de carbono, apontou uma redução superior a 20% na safra de 2024 em relação à anterior.

De acordo com a empresa, atualmente 41% das principais matérias-primas da Nestlé no Brasil (cacau, leite e café) já são provenientes de propriedades que aplicam práticas regenerativas, superando a meta de 30% prevista para 2025.

“Atualmente, 70% das emissões de carbono da Nestlé Brasil estão nos nossos ingredientes, com destaque para as cadeias do Leite, Cacau e Café. E mais do que cumprir os compromissos globais estabelecidos, estamos contribuindo para transformar o futuro da agricultura. Acelerar a transição para sistemas regenerativos é essencial não só para descarbonizar as cadeias, mas também para aumentar a resiliência dos sistemas de cultivo e preservar as produções em um cenário de mudanças climáticas cada vez mais desafiador”, afirma Barbara Sollero, head de Agricultura Regenerativa da Nestlé Brasil.

Crédito da Foto: Divulgação Nestlé

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