Vivo registra lucro de R$ 1,3 bilhão no 2º trimestre

Companhia expande receita e rentabilidade com crescimento em conectividade móvel, fibra, ecossistema digital e sólida atuação ESG

A Vivo encerrou o segundo trimestre de 2025 com lucro líquido de R$ 1,3 bilhão, uma alta de 10,0% em relação ao mesmo período do ano anterior, impulsionada pelo avanço dos segmentos pós-pago móvel, fibra óptica e novos negócios digitais. A receita total somou R$ 14,6 bilhões, crescimento de 7,1%, acima da inflação do período, enquanto o EBITDA atingiu R$ 5,9 bilhões, com margem de 40,5% e expansão de 8,8%.

“No segundo trimestre, mantivemos a trajetória de crescimento das nossas receitas, impulsionadas pelo forte desempenho do pós-pago e da fibra, ambos com avanços acima da inflação do período. A oferta Vivo Total, que integra esses dois serviços com benefícios exclusivos, também apresentou excelente evolução. Essa estratégia de convergência, aliada ao nosso amplo ecossistema de soluções, tem sustentado os bons resultados e reforçado a liderança da Vivo no país”, afirma Christian Gebara, presidente da Vivo.

Crescimento sustentado por pós-pago e fibra

A receita de serviços móveis alcançou R$ 9,6 bilhões, uma alta de 7,3%. Desse total, R$ 8,2 bilhões vieram do segmento pós-pago, que avançou 10,9% e atingiu uma base de 68,5 milhões de acessos – representando quase 70% dos 102,5 milhões de acessos móveis. A companhia mantém a liderança no setor, com 38,5% de market share.

Na receita fixa, o desempenho também foi positivo, com avanço de 8,0%, somando R$ 4,3 bilhões. A fibra óptica destacou-se com R$ 1,9 bilhão, um aumento de 10,4%. A infraestrutura de fibra da empresa já cobre 30,1 milhões de domicílios, um crescimento de 10,2%, com 7,4 milhões de clientes conectados, alta de 12,6%.

O Vivo Total, oferta convergente que une fibra e móvel, respondeu por 86% das novas adições de fibra nas lojas e já alcança 2,9 milhões de assinantes, com crescimento de 63,5% em 12 meses.

A expansão em fibra foi reforçada com a aquisição de 50% da FiBrasil, rede neutra que agora tem 75,01% de participação da Vivo, enquanto os outros 24,99% seguem sob controle da Telefónica Infra.

Eficiência operacional e investimentos em expansão

A companhia manteve sua disciplina financeira, com custos totais ajustados em R$ 8,7 bilhões, aumento de 5,9%, parcialmente compensado por ganhos operacionais e maior digitalização dos canais. O app da Vivo conta com 27,7 milhões de usuários e o PIX respondeu por 44% dos pagamentos recebidos no trimestre.

Os investimentos no período totalizaram R$ 2,4 bilhões (+4,2%), focados na expansão da rede 5G, que já atinge 596 cidades e cobre 64,3% da população brasileira, e no avanço da operação em fibra.

A remuneração aos acionistas chegou a R$ 5,2 bilhões até julho, sendo R$ 2,2 bilhões em Juros sobre Capital Próprio (JSCP), R$ 2 bilhões em redução de capital e R$ 983 milhões em recompra de ações. Para os anos de 2025 e 2026, a companhia prevê distribuir no mínimo 100% do lucro líquido anual aos acionistas. Em 2024, o payout foi de 105,3%.

“Os resultados do trimestre refletem a solidez da nossa estratégia, com crescimento de receitas, expansão do lucro e geração consistente de caixa, reforçando nossa posição financeira e o compromisso com a criação de valor para os acionistas”, afirmou David Melcon, CFO da Vivo.

Ecossistema digital amplia participação na receita

Os novos negócios digitais representaram 11,2% da receita total dos últimos 12 meses. O segmento corporativo gerou R$ 4,8 bilhões, com crescimento de 31,3%, por meio de soluções em cloud, cibersegurança, big data, IoT, mensageria e aluguel de equipamentos de TI.

No B2C, a Vivo alcançou R$ 793 milhões em receita com serviços de música e vídeo OTT, com 3,7 milhões de assinantes (+34,5%). A receita dos serviços financeiros, via Vivo Pay, somou R$ 469 milhões (+4,2%), com mais de R$ 1 bilhão em empréstimos concedidos desde 2020.

O programa de saúde Vale Saúde Sempre já conta com 440 mil assinantes, somando 67 mil atendimentos e 2 milhões de itens adquiridos em farmácias nos últimos 12 meses. A receita do segmento cresceu 113,4%, totalizando R$ 79 milhões.

No consolidado dos produtos B2C, a receita média mensal por CPF atingiu R$ 63,70, um crescimento de 5,2%, consolidando o modelo da Vivo como one-stop-shop digital.

Compromisso ESG e reconhecimento no mercado

A Vivo segue comprometida com os pilares ESG. Eleita Empresa do Ano na premiação Melhores do ESG, da Exame, a companhia se destacou com ações como o Vivo Recicle, que recolheu 29 toneladas de resíduos eletrônicos, alta de 26% em relação a 2024, impactando 24 escolas públicas.

A empresa gerou R$ 2,8 bilhões em receitas com soluções sustentáveis, foi reconhecida pelo CDP por sua atuação climática e promoveu iniciativas sociais como o Dia dos Voluntários, com 10 mil participantes, beneficiando 45 mil pessoas em 34 cidades.

Na governança, o programa Parceiro Plural já avaliou mais de 1.300 fornecedores em critérios ESG, com 70% de aderência às boas práticas. A companhia ainda publicou seu Relato Integrado 2024, com padrões internacionais de transparência.

O reconhecimento de mercado inclui o prêmio Executivo de Valor, presença entre as 100 melhores empresas da Merco Responsabilidade ESG, o selo Ambição 2030 da ONU com o case Mulheres em Liderança, e 6º lugar no ranking étnico-racial da GPTW Brasil.

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