Empresas brasileiras e internacionais adotam o Regulation as a Service para enfrentar pressão regulatória de LGPD e AI Act e reduzir gastos operacionais
A pressão regulatória nunca foi tão intensa para as empresas. Um levantamento da Thomson Reuters aponta que o custo global de compliance já alcançou os US$ 213 bilhões. No Brasil, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) intensificou a aplicação de sanções em 2024, enquanto a União Europeia iniciou a implementação do AI Act em agosto do mesmo ano, estabelecendo regras específicas para o uso de inteligência artificial.
Nesse cenário, cresce a adoção do modelo Regulation as a Service (RaaS), que permite às empresas contratar serviços sob demanda para monitorar mudanças regulatórias, implementar controles e reduzir riscos de multas, em vez de montar grandes equipes internas. “A regulação como serviço oferece a flexibilidade necessária para atender a essas demandas sem sobrecarregar as operações internas e os resultados”, afirma Ticiana Amorim, CEO e fundadora da Aarin.
O impacto do RaaS já é mensurável. Conforme pesquisa da consultoria Gartner, companhias que utilizam plataformas especializadas conseguem reduzir em até 30% os custos de auditoria e monitoramento. Além disso, o modelo democratiza o acesso ao compliance, permitindo que médias e pequenas empresas adotem práticas em linha com grandes corporações.
O RaaS surge, assim, como uma alternativa estratégica para empresas que buscam eficiência, segurança e adaptabilidade em um cenário regulatório cada vez mais complexo, tanto no Brasil quanto no exterior. “O grande avanço está em conseguir simplificar o compliance, liberando energia para focar no negócio e estabelecendo um novo padrão de mercado: mais transparente, inclusivo e preparado para reagir rapidamente às exigências regulatórias”, conclui Ticiana.