Do Românico ao contemporâneo, a capital portuguesa convida o visitante a percorrer uma linha do tempo cultural e artística
Lisboa se apresenta como um destino onde a arquitetura funciona como um registro vivo da história. Ao longo de séculos, a cidade incorporou diferentes correntes estéticas que refletem contextos culturais, sociais e políticos distintos, oferecendo aos visitantes um percurso que atravessa estilos como Românico, Barroco, Manuelino, Renascimento, Modernismo e arquitetura contemporânea.
Entre os símbolos mais reconhecidos da capital portuguesa está a Torre de Belém, referência do estilo Manuelino, vertente tipicamente lusitana do gótico tardio. Construída no contexto dos Descobrimentos, a torre reúne elementos decorativos ligados ao mar, como cordas esculpidas e balcões rendilhados, expressando o prestígio do reinado de D. Manuel I e a relação histórica de Portugal com a navegação.
No Barroco, destaca-se a Santa Engrácia, também conhecida como Panteão Nacional, cuja imponência arquitetônica se manifesta na simetria da estrutura e na riqueza ornamental. A construção evidencia a atenção aos detalhes e a monumentalidade características desse período, reforçando a expressividade artística da época.
A Sé de Lisboa, por sua vez, representa a solidez e a austeridade do Românico. Com mais de oito séculos de história, a catedral se destaca pelas linhas simples e pela sensação de estabilidade, permitindo compreender a lógica funcional das edificações medievais e o papel central da religião naquele contexto histórico.
O Renascimento encontra expressão na Igreja de São Roque, cuja arquitetura evidencia equilíbrio, proporção e influência das tradições europeias do século XVI. A edificação reflete a busca por harmonia formal que marcou esse período, em contraste com a sobriedade românica.
Avançando para o século XX, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Fátima traduz os princípios do Modernismo, com linhas mais arrojadas e soluções arquitetônicas que privilegiam funcionalidade e liberdade estética, características do período.
Já a Estação do Oriente, projetada para a Expo 98, simboliza a arquitetura contemporânea e futurista de Lisboa. Integrando tecnologia, design moderno e espaço urbano, a obra demonstra como a cidade segue em constante transformação, dialogando com novas tendências sem romper com seu passado histórico.
Esse conjunto arquitetônico faz de Lisboa um destino que permite ao visitante percorrer, em poucos quilômetros, séculos de evolução artística e cultural, transformando a cidade em um verdadeiro museu a céu aberto.
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