Itaú Unibanco lança Itaú BioFuturo, para acelerar bioeconomia

Iniciativa Itaú BioFuturo oferece aceleração, mentoria e capital semente para negócios liderados por mulheres que unem conservação ambiental e geração de renda

Com foco na promoção de uma transição justa para uma economia de baixo carbono, o Itaú Unibanco, em parceria com a aceleradora Quintessa, lançou o Itaú BioFuturo, programa que apoia startups com soluções voltadas à conservação da biodiversidade e à geração de renda nas regiões da Amazônia e do Cerrado. A iniciativa reforça o compromisso das instituições com o fomento à bioeconomia e ao desenvolvimento sustentável de territórios estratégicos.

As startups selecionadas recebem aceleração individualizada, com mentorias em áreas como gestão financeira, estratégia comercial e mensuração de impacto socioambiental, além de R$ 40 mil em recursos para impulsionar suas soluções.

“Nós acreditamos que a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento social se fortalecem mutuamente. A parceria com a Quintessa nos permite uma compreensão aprofundada dos negócios apoiados, dos impactos e das pessoas envolvidas. Nosso apoio combina recursos financeiros e não financeiros, e fornecemos todo o suporte a comunidades e negócios na mitigação das mudanças climáticas. O Itaú BioFuturo representa mais um passo do banco na promoção de uma transição justa”, afirma Luciana Nicola, diretora de Relações Institucionais e Sustentabilidade do Itaú Unibanco.

A bioeconomia tem sido apontada como um dos pilares da transição para um modelo de desenvolvimento com menor impacto ambiental. Segundo a Associação Brasileira de Bioinovação, essa atividade pode movimentar até US$ 30 trilhões globalmente até 2050. Só no Brasil, a estimativa é de US$ 592,6 bilhões até o mesmo período, impulsionada pela rica biodiversidade nacional, que representa de 15% a 20% da biodiversidade mundial.

“O direcional estratégico do Itaú BioFuturo é robusto, porque busca – e desenvolve – negócios (que estão ou serão sustentáveis financeiramente), que atuam com biodiversidade (e têm impacto ambiental positivo), mas que têm também impacto social no seu produto ou cadeia de valor, mostrando que essas três pautas podem e devem andar juntas. O programa, via capital semente e apoio técnico, estrutura um pipeline de negócios inovadores ancorados em ativos reais – biodiversidade, saberes locais, rastreabilidade – com potencial de gerar retorno e impacto mensurável. É o tipo de ação que traz tangibilidade para um dos possíveis papéis do setor financeiro, no suporte ao desenvolvimento da inovação com impacto socioambiental positivo no país”, afirma Carolina Ochoa, líder de Uso da Terra do Quintessa.

A primeira fase do Itaú BioFuturo focou na identificação de negócios com alto potencial de impacto, priorizando empreendedores que ainda não passaram por programas avançados de aceleração. Foram escolhidas três startups, todas colideradas por mulheres que promovem transformações ambientais, sociais e econômicas em suas comunidades.

Entre elas está a BioAssets, biotech que desenvolve bioativos a partir da biodiversidade brasileira, como a baunilha do Cerrado. Para Amanda Garbin, diretora da startup, a participação no programa é uma oportunidade de estruturação estratégica:

“Acreditamos que o Itaú BioFuturo nos ajudará a estruturar o processo de venda e de fornecimento de matéria-prima de nossos fornecedores e, assim, gerar um impacto positivo para a sociedade, fortalecendo nossa missão de promover a sustentabilidade socioambiental de maneira concreta e duradoura”, afirma.

Já a VEDAC – Vestígios da Amazônia, localizada no interior do Pará, transforma resíduos de madeira produzidos de forma sustentável em móveis assinados por designers brasileiros. A CEO Jéssica Machado destaca o impacto local da iniciativa: “Acredito na prosperidade da economia circular e no consumo consciente. Permanecer fisicamente no interior do Pará significa fortalecer a bioeconomia e capacitar cada vez mais as pessoas da nossa região. Queremos engajar talentos locais, criar oportunidades e inspirar mais empreendedores a acreditarem que é possível prosperar sem abrir mão da floresta em pé, desenvolvendo negócios que respeitem e valorizem o território amazônico.”

A terceira startup selecionada é a Verde Novo, que atua na restauração ecológica do Cerrado e no fortalecimento da rede de coletoras de sementes. Para a CEO Bárbara Pacheco, o programa marca uma nova fase no crescimento da empresa: “Agora é hora de arrumar a casa, crescer, profissionalizar… e acreditamos muito que o programa nos ajudará bastante nessa jornada. É bem gratificante saber que chegamos nesse momento de maturidade.”

Cada startup participante passa por diagnóstico aprofundado, definindo prioridades estratégicas para o crescimento. A mensuração de impacto segue três eixos: ambiental (com foco em conservação e restauração florestal), social (geração de renda e redução de desigualdades) e de negócio (sustentabilidade financeira e fortalecimento do modelo).

O Itaú BioFuturo é mais uma ação concreta que posiciona o setor financeiro como aliado da inovação com impacto socioambiental positivo, fortalecendo a bioeconomia como caminho para o desenvolvimento sustentável do Brasil.

Compartilhe:

Edit Template

sobre

Ecossistema de conteúdos e entrevistas exclusivas sobre Carreira . Gestão Empresarial . Liderança . Autoconhecimento . Mentalidade de Sucesso

Acompanhe as nossas redes sociais

assine a newsletter

Siga a Letícia nas redes sociais

© 2024 Identidades de Sucesso | Empresa do Grupo Identidade | Todos os Direitos Reservados | Portal desenvolvido por ID Branding & Co.

Políticas de Privacidade

Este site usa cookies para que possamos oferecer a melhor experiência de usuário possível. As informações de cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.