Empresa aposta em comunicação acessível e criativa para ampliar engajamento e eficiência na transmissão de conceitos complexos
A Hughes do Brasil, subsidiária da Hughes Network Systems, está transformando a forma como apresenta seus conteúdos jurídicos e de compliance. Por meio de legal design e estratégias lúdicas, a empresa busca tornar conceitos técnicos mais claros e acessíveis para colaboradores, clientes, fornecedores e até o Judiciário. Essa abordagem já trouxe resultados expressivos, como o reconhecimento público e o fortalecimento do alinhamento interno.
Ao adotar o conceito de legal design, a Hughes do Brasil revolucionou a apresentação de contratos e documentos legais. A prática, reconhecida globalmente, utiliza linguagem clara e ferramentas visuais – como cores, infográficos e imagens – para comunicar mensagens complexas de forma mais eficaz. “Nossa intenção é aprimorar a apresentação desses conteúdos jurídicos e técnicos, de forma que possam ser recebidos com naturalidade e facilmente assimilados”, afirma Sabrina Ferrari, Vice-Presidente Jurídico e Regulatório da empresa.
O departamento jurídico também ofereceu treinamento em design thinking para advogados, capacitando-os a criar materiais mais envolventes. Um exemplo do sucesso dessa abordagem veio do Judiciário: “Recentemente, recebemos um elogio de um desembargador, que citou a clareza de um documento que produzimos”, relata Ferrari.
Esse esforço inovador resultou na conquista do selo Inovação Jurídica 4.0, concedido pela Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs (AB2L), que reconhece organizações que utilizam tecnologia para colocar as pessoas no centro de seus processos.
Treinamentos criativos e engajadores
Para os treinamentos internos, a Hughes adotou estratégias que vão além dos métodos tradicionais. A empresa gamificou o conteúdo de privacidade e transformou o 2º Compliance Day em um evento lúdico, contratando um ator de stand-up comedy para abordar temas importantes de maneira descontraída.
“O objetivo era usar o humor como ferramenta para afastar a ideia comum de que compliance é algo burocrático e pouco atrativo”, explica Ferrari. Essa abordagem facilitou a assimilação dos conceitos e engajou os colaboradores de forma mais efetiva. “Isso talvez não acontecesse na intensidade que queríamos com um treinamento convencional”, conclui.