Companhia já reduziu em 18% o uso de água desde 2022 e reforça compromisso com regeneração hídrica através de reflorestamento
O Grupo HEINEKEN anunciou um investimento de R$ 133,9 milhões para avançar em soluções de tratamento hídrico no Brasil. O aporte será destinado à instalação de estações de reuso de efluente tratado em seis cervejarias da companhia: Igrejinha (RS), Araraquara e Jacareí (SP), Ponta Grossa (PR), Alagoinhas (BA) e Igarassu (PE). A iniciativa busca reduzir em 11% a necessidade de captação de novas fontes de água, promovendo uma gestão mais equilibrada dos recursos hídricos e fortalecendo a eficiência ambiental das operações.
Desde 2022, a companhia já alcançou uma redução de mais de 18% no volume de água utilizado em suas operações no país. O resultado foi possível graças a investimentos em tecnologia, eficiência produtiva e inovação nos processos de reaproveitamento hídrico, refletindo também em melhorias nos indicadores operacionais e ambientais da empresa.
“A gestão eficiente dos recursos hídricos na indústria cervejeira não só protege as bacias hidrográficas, mas também fortalece a resiliência dos negócios diante dos desafios emergentes. Além disso, é uma estratégia de negócio e que visa investimento de longo prazo, pois ajuda a minimizar custos e a garantir um futuro sustentável para a companhia”, afirma Ligia Camargo, diretora de Sustentabilidade do Grupo HEINEKEN.
Além da otimização interna do uso da água, o Grupo HEINEKEN mantém uma atuação estratégica voltada para a regeneração hídrica nas regiões onde está presente. A empresa tem como ambição devolver à natureza 1,5 vez o volume de água utilizado na produção em áreas de estresse hídrico, por meio de iniciativas como restauração florestal, sistemas agroflorestais, recuperação de habitats e ampliação do acesso à água.
Uma das principais iniciativas é o pilar de agricultura regenerativa do ecossistema de impacto HEINEKEN Spin. Implantado em uma área estratégica para o abastecimento hídrico de Itu (SP) — onde está localizada uma das maiores cervejarias da companhia —, o projeto contempla mais de 800 hectares. Com investimento inicial de R$ 15 milhões, a iniciativa começou no final de 2024 e prevê o plantio de 400 mil mudas em cinco anos.
O novo ecossistema florestal atuará como regulador do ciclo hidrológico, favorecendo a infiltração da água no solo, alimentando rios, córregos e aquíferos, e evitando o runoff — o escoamento superficial que impede a penetração da água. Além de promover ganhos hídricos, a ação também traz benefícios para a biodiversidade e para a remoção de carbono, reforçando o compromisso climático da companhia.
“O potencial de negócios com o pilar de agricultura regenerativa de Heineken Spin, a partir da venda do limão, e os resultados ambientais esperados são tão significativos que a iniciativa – assim como o HEINEKEN Spin como um todo – será um dos nossos principais temas para a COP30”, afirma Ligia.
Paralelamente, em Itu (SP), a companhia mantém uma parceria com a SOS Mata Atlântica para restaurar e conservar 386 hectares de floresta. A iniciativa inclui a operação de um viveiro com capacidade de produção anual de 700 mil mudas de mais de 110 espécies nativas.
No Nordeste, o Grupo HEINEKEN lidera o projeto Recarrega Ceará nas imediações da cervejaria de Pacatuba (CE), localizada em uma região de estresse hídrico. A ação é pioneira na restauração da Caatinga e busca fortalecer a segurança hídrica local por meio da recuperação do solo, acesso à água e plantio de vegetação nativa. A primeira fase do projeto implementou técnicas de manejo de solo e soluções para abastecimento de comunidades rurais. Para a segunda fase, será realizado um investimento de R$ 10 milhões, em parceria com o BNDES, para restaurar 340 hectares e proteger rios e açudes que abastecem a Região Metropolitana de Fortaleza e a operação da companhia.
Essas ações compõem a agenda estratégica do Grupo HEINEKEN para a COP30, evento no qual a companhia pretende destacar sua atuação em temas como circularidade, agricultura regenerativa, soluções baseadas na natureza e impacto positivo nas comunidades.
“Nosso compromisso vai além da operação. Queremos mostrar que o setor privado tem um papel ativo e responsável na regeneração do planeta – e isso significa também cuidar da evolução da sociedade. Promover um futuro mais justo, seguro e resiliente depende da forma como tratamos os recursos naturais hoje”, finaliza a executiva.
