Modelos de operação 100% delivery reduzem custos e impulsionam a entrada de novos negócios gastronômicos
O crescimento acelerado do consumo digital vem transformando profundamente o mercado de alimentação no Brasil e abrindo caminho para uma nova geração de empreendedores. Segundo dados da , o delivery já representa mais de 30% do faturamento total do food service no país. A informação, baseada em levantamento setorial conduzido pela própria entidade, ajuda a dimensionar o impacto do digital na operação de bares, restaurantes e serviços gastronômicos em geral.
Esse movimento tem impulsionado a expansão das franquias digitais, que se consolidam como porta de entrada para quem deseja iniciar um negócio com investimento mais baixo e maior previsibilidade operacional. O modelo contrasta com o formato tradicional de restaurantes, que exige capital elevado, estrutura física robusta, equipe extensa e custos fixos significativos.
Estrutura enxuta, risco reduzido e retorno mais rápido
Sem a necessidade de salão, reformas complexas ou grandes equipes, as operações digitais oferecem uma alternativa mais acessível. Enquanto modelos presenciais frequentemente ultrapassam investimentos de alto porte, as franquias 100% delivery trabalham com faixas consideravelmente menores e menor demanda de capital de giro. A diferença impacta diretamente o tempo de retorno: enquanto restaurantes físicos podem levar anos para atingir o payback, negócios digitais conseguem encurtar esse prazo quando combinam gestão eficiente, demanda local e suporte sólido da franqueadora.
Esse cenário se torna ainda mais relevante em períodos de incertezas macroeconômicas, como juros elevados, inflação instável e queda da confiança do consumidor, quando a exposição financeira menor pesa na decisão de empreender.
Histórias que representam a transformação do setor
A trajetória de novos franqueados reforça essa mudança estrutural. O engenheiro químico Luiz Paulo Cypriano, 35 anos, decidiu trocar de carreira ao perceber o avanço do delivery no país. A escolha por um modelo digital da Tastefy o permitiu estruturar rapidamente sua operação, produzir com equipe reduzida e otimizar processos com apoio direto da franqueadora.
O desempenho chamou atenção: durante um evento local, Luiz alcançou faturamento de R$ 110 mil em apenas quatro dias. Com resultados superiores ao esperado, ele já planeja expandir para novas unidades.
Casos como o dele ilustram como o formato tem democratizado o empreendedorismo gastronômico. O modelo atrai desde profissionais em transição de carreira até jovens que buscam independência financeira, todos beneficiados por uma estrutura leve, menor risco e suporte contínuo.
Futuro do food service será mais digital — e mais acessível
As perspectivas indicam que o setor deve continuar crescendo impulsionado pela digitalização do consumo e pela busca por modelos mais econômicos e escaláveis. Para o mercado de negócios e franquias, o avanço das operações digitais redesenha o mapa do food service brasileiro e amplia significativamente as oportunidades para novos empreendedores, especialmente em um país em que a capacidade de adaptação se tornou uma das principais forças competitivas.

